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sexta-feira, 3 de maio de 2013



Sereis livres


“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36, BEARA). Leia também: Rm 6.16-18; Gl 5.1,13.

Compreendemos a liberdade que o Senhor nos concedeu? Compreendemos o que significa ser livre para os que são chamados a serem filhos de Deus? O que é ser verdadeiramente livre? Jesus também disse: “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31-32, BEARA)

Nós não compreenderemos o significado de “ser livre” enquanto não compreendermos o que o Senhor Jesus nos ensinou não somente em palavras, mas em atitudes, em gestos que expressavam a verdadeira liberdade. Hoje, quando olhamos o sermão da montanha e começamos a compreender o que Jesus falou (sempre lembrando, o que Ele falou e viveu), na maioria das vezes temos a ousadia de falar que somos cristãos, ou somos crentes, mas não somos bobos. Sim, temos tal atitude simplesmente porque não compreendemos ainda o amor de Deus e a Sua natureza e o que Ele deseja que aprendamos.
Deus nos chama não para vivermos como vivíamos anteriormente, Ele não nos resgatou das trevas, do poder do pecado não para continuarmos a viver conforme vivíamos, mas, para vivermos em novidade de vida. Para vivermos segundo a Sua natureza.
Que exemplos temos de Jesus para compreendermos o que seja a verdadeira liberdade que Ele nos dá? Temos a primeira e a maior de todas que é a expressão do amor de Deus por nós, ao dar-nos o Teu filho. Temos o fato de Jesus, sendo Deus, esvaziou-se de si mesmo e assumiu a forma de homem. Temos em todos os evangelhos exemplos de Sua atitude, que tendo o poder e podendo exercê-lo, decidiu, por livre que era, não destruir o homem, mas ensinar sobre amor. Temos todo o processo de sua crucificação, onde Ele mesmo afirma que poderia convocar anjos para destruir e defendê-lo, mas não o fez, escolheu sofrer a morte de cruz, mesmo sendo inocente, para que nós pudéssemos alcançar a liberdade. Temos as Suas próprias palavras, quando disse que a Sua vida ninguém a tirava, mas que Ele a dava espontaneamente. Temos quando crucificado, que poderia descer da cruz e mostrar quem era, mas, decidiu clamar ao Pai que perdoasse as pessoas, pois não sabiam o que faziam.
É Esta liberdade que precisamos compreender, podemos escolher as nossas atitudes e as nossas ações, pois o Senhor nos fez livres, para escolhermos. Ele restaurou em nossas vidas, a capacidade de fazer escolhas, já não somos escravos do pecado, não estamos debaixo do jugo de ter que viver segundo a natureza humana, mas podemos, viver segundo a natureza divina.
Por isso, somos agora livres, livres para ouvir uma ofensa, e não ficarmos ofendidos, sermos magoados, mas não carregarmos mágoa das pessoas, sermos maltratados, mas oferecer perdão, mesmo que não solicitado. Sermos roubados, e não exigirmos “o nosso direito”. Sermos enganados, e não exigirmos reparação. Podemos fazer escolhas, podemos como o nosso Deus, viver segundo a Sua natureza, que é contrária à natureza humana, e decidirmos sermos “bobos”, mas conscientemente tomarmos esta decisão porque somos livres. Livres para demonstrar: amor, bondade, desejo de servir mesmo que quem estiver recebendo não o mereça; pois nós, também, não recebemos de Deus o que merecemos é simplesmente uma atitude de graça.
Temos direitos, sim, temos vontades, sim; mas somos livres para escolher o amor de Deus e vivermos segundo o critério deste amor.

     

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