“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. ” (1 Pedro 2:9-10, BEARA)
Quando observamos uma palavra como esta dada por Pedro que fala quem somos e qual a razão de nosso viver, e ligamos isto as palavras de Jesus a sua oração ensinada, quando nós mesmos como tagarelas, sem refletir sobre o que afirmamos e falamos, ficamos a repetir, repetir, repetir sem qualquer mudança de atitude, ou qualquer sentimento de culpa por não fazermos o que a nós foi designado.
Pior do que não refletirmos ou não termos qualquer sentimento de culpa que possa levar ao arrependimento, é ainda atribuirmos a Deus a responsabilidade de alterar o “status quo”. Já refletimos sobre isso?
O que Jesus ensinou na oração do Pai Nosso? Não foi? “Faça a tua vontade assim na terra como ela é realizada nos céus”. Como a vontade de Deus pode ser realizada na terra? Não somos nós os responsáveis por isso? Não somos nós a quem Deus atribuiu a responsabiliade de proclamarmos as virtudes do reino? Não está em nós a responsabiliade de levar o evangelho e esparramar em todo o mundo? Não somos nós os instrumentos de Deus, como membros do corpo, responsáveis pela edificação uns dos outros, crescimento uns dos outros, e não temos nós a responsabilidade de viver segundo a natureza de Deus? Também, não é nossa responsabilidade fazer morrer a natureza humana, transformar nos pela renovação da nossa mente?
Se tudo isso, merece um sim como resposta, por que oramos a Deus pedindo a ele para nos transformar? Por que oramos a ele para retirar de nós o pecado? Por que oramos a ele pedindo para ir e visitar uma pessoa, um bairro ou mesmo uma nação? Por que pedimos a ele suprir a necessidade das pessoas? Ou mesmo por que pedimos a ele para curar alguém?
Não está escrito na palavra para fazermos morrer a natureza humana? Rejeitar toda sorte de pecado? Ir por todo o mundo e pregar o evangelho? Não foi afirmado por Jesus para curarmos enfermos? Não escreveu Paulo para transformarmos a forma de pensar? Mudar as nossa atitudes? Rejeitarmos toda impureza e tudo que se levanta com Cristo? Não foi Deus quem afirmou para sermos santos em nossos atos?
Precisamos parar de transferir para outros, ou mesmo para Deus a responsabilidade que é nossa de realizar na dependência e capacitação recebidas pelo Espirito Santo. Não somos os responsáveis pela unidade do corpo? Não somos obrigados, como filhos de Deus, como membros do corpo a vivermos unidos? Então por que queremos e a qualquer atitude que nos desagrada fundar e começar outra denominação?
E muito mais sério que não fazermos e transferirmos para outros a responsabilidade de fazer; e ainda não sentirmos qualquer culpa pelo pecado de negligência e omissão no corpo, ou mesmo, não nos arrependermos de nossas atitudes e não mudarmos.
Ser filho de Deus, precisamos aprender, é revelar a natureza, mostrar ao mundo quem e o que é o nosso Deus. Qualquer atitude humana, qualquer desejo da carne, esconde a verdadeira luz que recebemos para revelar o reino de Deus neste mundo; arrependamos e mudemos as nossas atitudes.
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