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terça-feira, 7 de maio de 2013

Andar com Fé...






"Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:1-8).


Conhecer Deus é uma questão de fé, e fé é algo que aprendemos, aprendemos pelo que conhecemos, e como nos vemos diante das experiências que passamos que podem produzir em nós a perseverança, ao compreendermos as suas promessas. Como fora afirmado por Paulo, escrevendo aos Romanos no trecho acima.O conhecimento, o relacionamento com Deus é resultante do andar junto com ele, do confiar na sua palavra, nas suas promessas. E este confiar é resultante de um passo por vez, um dia por vez, uma tribulação por vez. Nós não conhecemos Deus, e não conhecemos as nós mesmos pelo nosso entendimento, pelo conhecimento que temos; mas sim, pelas experiências que temos.

O que precisamos entender é que Ele deseja se relacionar conosco, quer se mostrar, se revelar. Ele deseja que nós o conheçamos; mas assim como Ele agiu primeiramente em nossa direção, criando os meios e formas para restaurar a comunhão o relacionamento por meio de Jesus Cristo. Ele ofereceu o perdão, a reconciliação. O aceitar isto é um ato de fé. O que é esperado de nós? Movermos em sua direção, em seu ato de amor revelado a nós e por nossa causa. Tendo o entendimento da graça e reconhecendo o nosso estado perante Ele, então nos movemos em sua direção, entregando as nossas vidas a Ele. Mas estamos prontos para confiar Nele? Não, pois a confiança é resultante de nossa experiência com Ele.

Por isso, passamos a confiar, a ter fé, esperança em suas promessas, quando passamos por experiências, por momentos que fortalecem o nosso relacionamento. Por que as tribulações são importantes neste processo? Justamente por isso que devemos nos alegrar nas tribulações; pois nas dificuldades ele nos ensina a confiar nele, no seu provimento, no seu escape.

Quando olhamos as tribulações como um momento de punição, então; perdemos a oportunidade de aprender a confiar em Deus e conhece-lo. Deus não tem o propósito de nos punir; mas sim, levar-nos a um amadurecimento, a um conhecimento da sua vontade.

As nossas dificuldades, as nossas dores, perdas, as faltas, as doenças não são punições; mas momentos em nossas vidas que Ele revela o seu amor, graça, cuidado e paixão por nós. Deus não manifesta, na maioria das vezes, de forma estupenda, mas sim, de forma suave.

Precisamos aprender a não querer limitar Deus ao nosso mundo, a nossa realidade. Ele é muito maior que tudo que possamos imaginar ou mesmo sonhar e esperar. Ele na sua multiforme sabedoria e graça, revela de forma especial a cada um de nós e de formas diferentes. Não podemos querer ter as mesmas experiências que outros; precisamos aprender ter as nossas próprias experiências com Deus.

Não queira trazer Deus para o nosso plano material limitado; mas sim, devemos nos voltar para o que é eterno, duradouro, permanente. Devemos nos mover na direção de Deus, e abrir o nosso coração para receber as verdades reveladas por Deus.

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