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segunda-feira, 20 de maio de 2013


Ser Livre é mais difícil...


Paulo escrevendo aos Gálatas, afirma o seguinte: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. ” (Gálatas 5:1, BEARA).

Por que é difícil viver o conceito de liberdade recebida em Jesus Cristo, na cruz? Nós na cruz fomos libertos do poder do pecado que escraviza a todo homem. E esta escravidão, este domínio que o pecado exerce sobre as nossas vidas está no fato de sabermos o que deve ser feito; mas não fazemos. Fazemos sim, o que é contrário ao correto que sabíamos que deveríamos ter feito. Por que isto acontece? Por estamos sujeitos ao poder do pecado que nos escraviza.
Na cruz, com Cristo, nós morremos com ele para que na sua ressurreição recebermos da sua vida e a libertação do poder do pecado. Por causa da cruz, podemos afirmar, em Cristo Jesus, pela fé, a libertação recebida. Somos livres, formos libertos do poder do pecado.
Mas sendo livres, podemos fazer o que desejarmos? Não, este é conceito de liberdade que temos em Deus; pois existe o amor de Deus derramado em nossas vidas, pelo seu Espírito. E o amor está acima da lei da liberdade, como Paulo afirmou aos irmãos que viviam em Corinto: “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificamNinguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem.” (1 Coríntios 10:23-24, BEARA).
Quando nos submetemos a escravidão, quando nos submetemos a leis e ordenanças, indica para nós não uma opção de escolha, mas sim, um obediência sem questionamento. Quando encontramos a liberdade, implica que deixa de ter alguém que decida por nós o que deve e o que não deve ser feito. O que pode e o que não pode ser feito, entendemos isso? Quando escravos, quando sujeito a lei, não existem escolhas, e sim, obediência.
Mas quando somos livres de tudo que nos escraviza, inclusive de leis e dogmas, então, o que nos resta? A liberdade, o fato de sermos livres. Somos livres, podemos fazer o que quisermos e como desejarmos; mas é este o princípio que norteia vida de Deus? Não. É ai que temos que compreender que a liberdade é mais difícil de ser vivida, a libertação que recebemos em Deus, implica em aprendermos a fazer as escolhas segundo a Sua natureza. Tendo o entendimento da vontade, da forma de Deus agir, precisamos ser seus imitadores; ou seja, precisamos aprender a fazer as escolhas de nosso Deus.
Por isso, embora, Paulo afirma que tudo é lícito, nem tudo convém. Tudo que vamos fazer precisa ser analisado a luz da lei do amor, ou seja, do amor ao próximo. Já não devemos olhar para as nossas necessidades, mas para a necessidade dos outros. Já não olhamos para os nossos interesses; mas para os interesses dos outros.
Por isso, precisamos aprender a viver a liberdade que recebemos no reino de Deus. Devemos aprender a fazer as escolhas segundo a natureza de Deus que envolve o amor ao próximo, e a demonstração de honra e amor ao nosso Deus. Edifica o próximo? Expressa honra a Deus o que vamos fazer? Glorifica o seu nome? Sim, então, façamos; não, então não.
E esta atitude devemos ter em cada momento de nossas vidas, em cada gasto, por exemplo, que vamos empreender, como: precisamos disto, ou este dinheiro seria útil e melhor empregado se abençoássemos aquele irmão que precisa? Entendemos o conceito de liberdade recebida? Não é fazermos o que é do nosso interesse e desejo; mas sim, o que edifica, fortalece a igreja (os irmãos) e glorifica o nome de Deus.

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