Andando no Espírito Santo
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.”
(Gálatas 5:16, BEARA)
Quando somos cheios do Espírito
Santo de Deus não atendemos os desejos da carne, do pensamento humano, e consequentemente
não geramos frutos da natureza humana. Precisamos andar no Espírito; mas como
andar no Espírito? Como ter fé suficiente para confiar que é possível? Como
detectar que estamos andando na carne e não no Espírito? Fazemos isso,
analisando os frutos que produzimos resultante de nossos relacionamentos.
“Ora, as obras da carne são conhecidas e
são: prostituição, impureza,
lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já,
outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas
praticam.” (Gálatas 5:19-21, BEARA)
Se nossa vida manifesta valores,
desde os moralmente “mais graves” até os “menos graves”, valores e conceitos do
mundo, como egoísmo, ciúme, brigas, desentendimentos, dependência de vícios,
indica que estamos vivendo segundo as obras, frutos, da carne.
Agora, para identificar que
estamos andando segundo o Espirito, devemos, também, analisar os frutos que
temos produzido no nosso dia a dia, como:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de
Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5:22-25,
BEARA).
Agora, sabendo como e o que significa
andar no Espírito, e analisando na prática o que apresentamos quando nos
relacionamos, então sabemos se temos andado na carne ou segundo o Espírito.
Existe algo sobrenatural? Não,
podemos observar pelo que produzimos como resultado de nosso viver diário.
Fica, então, para nós a questão: como podemos andar no Espírito? Como
aprendemos a fazer isso?
Crucificando a carne. Sim,
excelente, mas como? Tendo a convicção, a certeza do que Deus realizou em
nossas vidas. Paulo afirma o seguinte:
“Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente
sujeitos aos rudimentos do mundo ;vindo, porém, a plenitude do tempo,
Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim
de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de
seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo,
porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. ” (Gálatas
4:3-7, BEARA).
Tendo nós recebido o Espírito de
seu Filho, tendo sido feitos filhos de Deus, e lembrando do que Pedro escreveu, podemos aprender a confiar
que é possível.
“Visto como, pelo seu divino poder, nos tem sido doadas
todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo
daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas
quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que
por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo,” (2 Pedro 1:3-4, BEARA);
Compreendemos que recebemos a
libertação do pecado, ou seja, as obras da carne não nos dominam, e que
recebemos de Deus tudo que precisamos para viver segundo o seu coração; não tem
razão de nos sujeitarmos a carne, aos seus desejos. Podemos rejeitar em nossas
vidas e praticar as obras de justiça de Deus que revelam o seu filho em nós.
Quando aceitamos estas promessas, e por experiência, prática, rejeitamos as
obras da carne (ou seja, crucificamos a carne, não atendendo os seus desejos);
então manifestaremos normalmente os frutos do Espírito.
Por que fazemos isso? Por causa
de quem somos, do que recebemos e quem está em nós, entende?
E ao manifestarmos os frutos do
Espírito, revelaremos quem somos. E neste processo de amadurecimento, de
revelar a vida de Deus, de confiar que as suas promessas são uma verdade em
nossas vidas, então, crescemos, amadurecemos e nossa fé se torna cada vez mais
“forte”; porque aprendemos a confiar cada vez mais em Deus, entendemos?
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