A vontade de Deus é Boa, Perfeita e Agradável.
"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas
misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo
e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos
conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ”
(Romanos 11:32-12:2, BEARA).
Tendo o conhecimento que não somos merecedores da graça de
Deus, nem do seu ato de justiça realizado na cruz, por meio de Jesus Cristo,
onde todas as exigências da lei foram cumpridas; e o entendimento que todos
somos pecadores perante Deus, indesculpáveis; e que nós por nós mesmos não
podemos fazer nada que possa agradar a Deus; nos submetemos ao senhorio de
Cristo, morremos com ele na cruz, para recebermos o perdão do pecado e a
reconciliação com Deus.
Tendo sido reconciliados com Deus por meio do sangue de
Jesus, recebendo o perdão do pecado, tendo o entendimento que tudo foi criado
por meio de Cristo, em Cristo e para Cristo; não existe outra maneira de
vivermos que não seja nele e para ele.
Nele encontramos a reconciliação, a vida de Deus. Nele temos
a vida eterna, somos feitos filhos de Deus, recebemos toda a capacitação que
necessitamos para viver uma vida que agrada a Ele. Nele recebemos a graça, o
Espírito, somos feito morada de Deus, para vivermos como templo, como
sacerdotes, reconciliadores dos homens com Deus, para andarmos segundo a sua
natureza e a manifestarmos em nossas ações.
Não podemos viver como víviamos; pois temos a consciência que
tudo é para Jesus, as nossas vidas devem expressar em nossos atos o nosso amor
por ele; devemos viver de forma como lhe agrada; gratos pelo que fez e nos
concedeu na cruz;
Agora vamos refletir sobre a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus. Quando olhamos a vida de Jesus, o que padeceu, ou quando a
vida de Paulo, Pedro, João, eles experimentaram esta boa, agradável e perfeita
vontade? Podemos afirmar com toda a convicção que sim, mas que tipo de vida
tinham, o que esperavam, quais as suas expectativas?
Não padeceram, não sofreram, não morreram de forma
humilhante? Não tiveram abundância, fartura, mas também não experimentaram
forme, nudez, humilhação, falta? Como pode ser isto a boa, agradável e perfeita
vontade?
Esta é a grande questão que devemos responder a nós mesmos.
Quais são as nossas expectativas? Onde temos colocado a nossa esperança? Quais
os nossos sonhos? Se temos resumido a nossa esperança nesta vida, nas coisas
deste mundo; não podemos e jamais iremos experimentar o melhor da vida de Deus
para nós.
Agora, quando o nosso foco é o eterno, é compreender quem
somos, é nos oferecer a Deus com instrumento, como um sacrifício vivo para
realizar a sua vontade; então, talvez, os sonhos atuais não serão nada
comparados aos que aprenderemos com Deus, a verdade e a sua vontade.
Se nossa vida está resumida a coisas deste mundo, estamos
longe de compreender a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para nós.
Estamos com uma visão míope e enxergando tudo com uma perspectiva muito
distorcida da vontade de Deus.
A questão não é ter abundância ou falta, padecer ou não, ter
o reconhecimento ou não do que temos e fazemos neste mundo. Mas sim, onde temos
colocado as nossas expectativas. Se vivemos com abundância e não somos capazes
de dividir, repartir; então ainda não compreendemos nada de Deus. Podemos sim,
viver em abundância ou em falta; mas independente de como estamos, precisamos
estar é alinhados com a boa, agradável e perfeita vontade do Pai, sendo
instrumentos da sua justiça, modelos para o corpo, trabalhando pela edificação
e fortalecimento do corpo, manifestando o reino de Deus onde estivermos e com
quem estivermos para a glória e louvor do nome de nosso Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário