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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Aquele que é de Deus pratica o "Bem"




“Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.” (3 João 11).

Qual o  entendimento que devemos ter desta situação? Por que praticar o bem? Qual a motivação para a prática de boas obras em nossas vidas?

Precisamos compreender que tudo é uma questão de natureza e motivação. Se as nossas motivações estão fundamentadas em uma natureza humana, faremos as boas obras com o intuito de receber algo em troca. Normalmente fazemos para sermos recompensados, reconhecidos e glorificado entre as pessoas; ou porque estamos querendo comprar de Deus a aceitação, o perdão, ou a justificação de nosso pecado. Reflitamos! Por que de fato temos feito boas obras?

Ou se somos dos que creem que a salvação é decorrente da fé no nosso Senhor e não fazemos boas obras, porque não precisamos para receber a reconciliação; então, por que não temos realizado as boas obras que procedem de Deus?

Vamos refletir também: não seria por motivo egoísta, por preguiça, e por achar que ninguém é merecedor da graça de Deus, e nem dignos da compaixão, e por não compreendermos que o nosso papel é sermos embaixadores, representantes do reino, reconciliadores dos homens com Deus? E não agimos muitas vezes, simplesmente, pregando, e tendo uma atitude arrogante, achando que não se convertem porque não querem? E não simplesmente porque não veem o bom exemplo em nossas vidas? Agimos mais como acusadores dos homens, como puritanos e legalistas que muitas vezes somos?

Precisamos entender que a prática das boas obras, o praticar o bem, é resultante de sermos de Deus, de termos recebido a vida de Deus, sermos participantes da sua natureza. Por sermos filhos, por termos recebido um novo coração, por termos sido feitos nova criatura; então, é normal que pratiquemos as obras de Deus, revelando misericórdia, graça, bondade e o Seu amor nos nossos relacionamentos. Não estamos aqui para acusar, apontar os erros e falhas daqueles que não conhecem a Deus.

Mas como filhos, como membros do corpo, é nossa obrigação, admoestar e corrigir aqueles que conhecedores da verdade, que receberam a vida de Deus, que experimentaram e tem o entendimento do amor de Deus, não andam segundo o coração de Deus. Não é simplesmente apontar o erro e falhas, mas ser longânimo, paciente e ensinar sobre o que o Pai deseja para nós seus filhos. Precisamos como filhos, como membros uns dos outros manifestar o amor e a bondade de Deus entre os homens.

Somos filhos para revelar a justiça de Deus entre os homens, justiça que se concretiza na cruz, onde Deus reconcilia todos os homens consigo, pela submissão ao Senhor, através da morte com Ele na cruz para que rejeitada as paixões e valores da natureza humana, se viva no presente séculos como filhos da luz, revelando as virtudes daquele que nos chama para o seu reino.


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