“Amado, não imites o que é mau, senão o que é
bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o
mal jamais viu a Deus.” (3 João 11).
Qual o entendimento que devemos ter desta situação? Por
que praticar o bem? Qual a motivação para a prática de boas obras em nossas
vidas?
Precisamos compreender que tudo é uma questão de natureza e
motivação. Se as nossas motivações estão fundamentadas em uma natureza humana,
faremos as boas obras com o intuito de receber algo em troca. Normalmente
fazemos para sermos recompensados, reconhecidos e glorificado entre as pessoas;
ou porque estamos querendo comprar de Deus a aceitação, o perdão, ou a
justificação de nosso pecado. Reflitamos! Por que de fato temos feito boas
obras?
Ou se somos dos que creem que a salvação é decorrente da fé
no nosso Senhor e não fazemos boas obras, porque não precisamos para receber a
reconciliação; então, por que não temos realizado as boas obras que procedem de
Deus?
Vamos refletir também: não seria por motivo egoísta, por
preguiça, e por achar que ninguém é merecedor da graça de Deus, e nem dignos da
compaixão, e por não compreendermos que o nosso papel é sermos embaixadores,
representantes do reino, reconciliadores dos homens com Deus? E não agimos
muitas vezes, simplesmente, pregando, e tendo uma atitude arrogante, achando
que não se convertem porque não querem? E não simplesmente porque não veem o
bom exemplo em nossas vidas? Agimos mais como acusadores dos homens, como
puritanos e legalistas que muitas vezes somos?
Precisamos entender que a prática das boas obras, o praticar
o bem, é resultante de sermos de Deus, de termos recebido a vida de Deus,
sermos participantes da sua natureza. Por sermos filhos, por termos recebido um
novo coração, por termos sido feitos nova criatura; então, é normal que
pratiquemos as obras de Deus, revelando misericórdia, graça, bondade e o Seu
amor nos nossos relacionamentos. Não estamos aqui para acusar, apontar os erros
e falhas daqueles que não conhecem a Deus.
Mas como filhos, como membros do corpo, é nossa obrigação,
admoestar e corrigir aqueles que conhecedores da verdade, que receberam a vida
de Deus, que experimentaram e tem o entendimento do amor de Deus, não andam
segundo o coração de Deus. Não é simplesmente apontar o erro e falhas, mas ser
longânimo, paciente e ensinar sobre o que o Pai deseja para nós seus filhos.
Precisamos como filhos, como membros uns dos outros manifestar o amor e a
bondade de Deus entre os homens.
Somos filhos para revelar a justiça de Deus entre os homens,
justiça que se concretiza na cruz, onde Deus reconcilia todos os homens
consigo, pela submissão ao Senhor, através da morte com Ele na cruz para que
rejeitada as paixões e valores da natureza humana, se viva no presente séculos
como filhos da luz, revelando as virtudes daquele que nos chama para o seu
reino.
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