WebRádio VidaOnline

domingo, 4 de agosto de 2013

Deus nos transforma, mas precisamos querer e fazer.




A transformação em um “novo homem” não é responsabilidade de um só, mas a atuação conjunta, a nossa cooperação com Deus, realizando e cumprindo o que Ele determina que irá levar a cabo o que Ele planejou para as nossas vidas.

Precisamos entender que a obra mais importante, a transformação fundamental é realizada por Deus, e é resultante da sua Graça e do Seu Amor manifesto por nós. Em Cristo Jesus somos feitos novas criaturas, somos libertos do poder do pecado; por isso quando Paulo escreve: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. ” (2 Coríntios 5:17, BEARA). Somos em Cristo, feito novas criaturas, Deus nos concede um novo coração, dá nos da Sua vida, reconcilia nos com Ele, para termos comunhão, para recebermos da Sua vida, para, pelo sangue de Cristo, andarmos em Sua presença. Está é a obra mais importante e que é fundamental; que é a nossa reconciliação, o perdão de nosso pecado, e a libertação do poder do pecado. Em Cristo, além de sermos feito nova criatura, recebemos da vida de Deus, do Seu Espírito, que nos ensinará e nos guiará em toda a vontade de Deus. Assim compreendemos que embora tendo sido feito nova criatura, agora, sim espirituais e não mais carnal, temos que fazer com que o espirito domine e coordene todas as atividades de nosso ser. Precisamos externar, ou seja, manifestar para o mundo a obra realizada por Deus em nós.

Fazemos isso sozinho? Não! A externalização é algo que depende mais de nós, é nossa responsabilidade, mas debaixo da coordenação e do ensinamento do Espírito que nos conduz em toda a vontade do Pai. Por isso, esta oração que o salmista faz é fundamental para compreendermos o papel que Deus tem nesta jornada: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmos 139:23-24, BEARA). Ele nos mostra o que fazer e como fazer.

Tendo o entendimento que Deus quem capacita, quem dá todas as condições, que nos mostra o que precisa ser removido em cada passo o que é pertinente a natureza humana; precisamos realizar agora, o que o Espírito determina. Por isso, Paulo, escrevendo aos romanos, ao falar da libertação recebida, afirma: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. ” (Romanos 12:1-2, BEARA).

E podemos cumprir o que Paulo fala, com base no que Pedro escreveu: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,” (2 Pedro 1:3-4, BEARA).
Como nos livramos das paixões que há no mundo? Obedecendo as palavras de Paulo, como ele afirmou: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;” (Colossenses 3:5, BEARA).
Com fazemos morrer a natureza humana? Seguindo os passos que Pedro nos deu em sua segunda carta: “por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. (2 Pedro 1:5-11, BEARA)

De quem depende a transformação? De Deus somente? Não, Ele irá retirar o mau de nossos atos? Não. Fazer morrer a natureza humana é responsabilidade nossa diante da transformação, do novo ser e da capacitação que nos foi concedida por Deus. Ele nos transformou, nos capacitou e nos libertou para rejeitarmos tudo que provêm da natureza humana para manifestarmos, através dos nosso membros, a Sua vida; para praticarmos as obras de justiça de Deus perante todos os homens; para sermos sal nesta terra e luz neste mundo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário