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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A igreja do Senhor, o reino de Deus se expande, por uma questão de natureza e não de métodos.




Jesus afirmou: “Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas.” (Lucas 6:43-44, BEARA).

Pedro escreveu: “Visto como, pelo seu divino poder, nos tem sido doado todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,” (2 Pedro 1:3-4, BEARA)

O aspecto fundamental que precisamos ter entendimento e assim, realizarmos a revolução de Deus neste mundo, não é uma questão de religião, nem de nossa própria força, e muito menos de ação de marketing. A igreja do Senhor, o reino de Deus se expande, por uma questão de natureza e não de métodos. O entendimento que precisamos ter é que se trata de natureza, da fonte, da origem. E não de métodos, esforço próprio, ou aparência; mas simplesmente, de deixar fluir o que de fato somos. Ter o entendimento que fomos regenerados, que fomos feito nova criatura, que recebemos da natureza de Deus, recebemos da vida de Deus, que fomos feito filhos; então não nos resta opção que não seja viver segundo esta natureza.

Tendo a natureza de Deus, tendo sido capacitados não nos resta outra maneira de viver que não seja segundo esta. Se morremos para o pecado, com Cristo Jesus, por que desejamos e continuamos a viver em pecado? Não faz sentido, isto não faz parte da natureza divina que recebemos no novo nascimento.

Se rejeitamos tudo que seja da natureza humana, e deixamos a natureza divina fluir em nós e através de nós, então que tipo de frutos manifestaremos? Frutos do pecado? Não. Quem vive segundo a natureza de Deus, crescendo e amadurecimento, santificando o seus atos, continua a viver em pecado? Não. Isto quer dizer que não mais irá pecar? Não. Enquanto neste corpo iremos pecar; pois a medida que compreendemos o propósito e o querer de Deus, nós identificamos áreas de nosssa vida que precisam ser transformadas. O que difere não é a questão de cometer pecado; mas continuar ou não a cometer o pecado. Se temos conhecimento que algo desagrada a Deus e insistimos em viver e fazer daquela daquela forma, nós estamos vivendo uma vida segundo a natureza divina? Não.

Se temos a natureza de Deus, temos que rejeitar toda obra da carne, todo pensamento humano, todos os frutos da carne, e andar segundo o Espírito, andar no Espírito. Para poder revelar a vida de Deus, isto, precisamos entender, não depende de nós; mas sim, de termos uma vida debaixo da dependência, do fluir da vida de Deus em nós e através de nós. Se rejeitamos esta dependência, se quisermos andar por nossa própria sabedoria; então deixamos de andar no Espírito, e passamos a viver na carne, pela natureza humana.

Quem é de Deus, precisa se esforçar no processo de santificação, para que as nossas vidas glorifiquem a Deus, e revelem em nossos atos o Deus que servimos. Conforme está escrito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5:22-25, BEARA).

Por isso precisamos refletir que natureza temos revelado em nosso dia a dia? Divina? Ou humana?


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