Jesus afirmou: “Não
há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porquanto cada árvore é conhecida
pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos
abrolhos se vindimam uvas.” (Lucas 6:43-44, BEARA).
Pedro escreveu: “Visto como, pelo seu divino poder, nos tem sido doado
todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo
daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais
nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por
elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo,” (2 Pedro 1:3-4, BEARA)
O aspecto fundamental que precisamos ter entendimento e
assim, realizarmos a revolução de Deus neste mundo, não é uma questão de
religião, nem de nossa própria força, e muito menos de ação de marketing. A
igreja do Senhor, o reino de Deus se expande, por uma questão de natureza e não
de métodos. O entendimento que precisamos ter é que se trata de natureza, da
fonte, da origem. E não de métodos, esforço próprio, ou aparência; mas
simplesmente, de deixar fluir o que de fato somos. Ter o entendimento que fomos
regenerados, que fomos feito nova criatura, que recebemos da natureza de Deus,
recebemos da vida de Deus, que fomos feito filhos; então não nos resta opção
que não seja viver segundo esta natureza.
Tendo a natureza de Deus, tendo sido capacitados não nos
resta outra maneira de viver que não seja segundo esta. Se morremos para o pecado,
com Cristo Jesus, por que desejamos e continuamos a viver em pecado? Não faz
sentido, isto não faz parte da natureza divina que recebemos no novo
nascimento.
Se rejeitamos tudo que seja da natureza humana, e deixamos a
natureza divina fluir em nós e através de nós, então que tipo de frutos
manifestaremos? Frutos do pecado? Não. Quem vive segundo a natureza de Deus,
crescendo e amadurecimento, santificando o seus atos, continua a viver em
pecado? Não. Isto quer dizer que não mais irá pecar? Não. Enquanto neste corpo
iremos pecar; pois a medida que compreendemos o propósito e o querer de Deus,
nós identificamos áreas de nosssa vida que precisam ser transformadas. O que
difere não é a questão de cometer pecado; mas continuar ou não a cometer o
pecado. Se temos conhecimento que algo desagrada a Deus e insistimos em viver e
fazer daquela daquela forma, nós estamos vivendo uma vida segundo a natureza
divina? Não.
Se temos a natureza de Deus, temos que rejeitar toda obra da
carne, todo pensamento humano, todos os frutos da carne, e andar segundo o
Espírito, andar no Espírito. Para poder revelar a vida de Deus, isto,
precisamos entender, não depende de nós; mas sim, de termos uma vida debaixo da
dependência, do fluir da vida de Deus em nós e através de nós. Se rejeitamos
esta dependência, se quisermos andar por nossa própria sabedoria; então
deixamos de andar no Espírito, e passamos a viver na carne, pela natureza
humana.
Quem é de Deus, precisa se esforçar no processo de
santificação, para que as nossas vidas glorifiquem a Deus, e revelem em nossos
atos o Deus que servimos. Conforme está escrito: “Mas o fruto do Espírito é:
amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,mansidão,
domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo
Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálatas 5:22-25, BEARA).
Por isso precisamos refletir que natureza temos revelado em
nosso dia a dia? Divina? Ou humana?
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