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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


   A Igreja é a Comunidade do sangue e da cruz de Cristo.

“... Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha: Ele tinha a natureza de Deus, mas não tentou ficar igual a Deus. Pelo contrário, ele abriu mão de tudo o que era seu e tomou a natureza de servo, tornando-se assim igual aos seres humanos. E, vivendo a vida comum de um ser humano, ele foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz.
Por isso Deus deu a Jesus a mais alta honra e pôs nele o nome que o mais importante de todos os nomes para que, em homenagem ao nome de Jesus todas as criaturas no céu, na terra e no mundo dos mortos, caiam de joelho declarem abertamente que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus, o Pai. Filipenses 2:5-11 NTLH

Watchman Nee descreve em seu livro Vida Cristã Normal, sobre como o sangue e a cruz de cristo devem ser buscados de maneira prática nas nossas vidas, segundo Nee o apóstolo Paulo nos dá a sua própria definição da vi­da cristã em Gálatas 2.20. E "não mais eu, mas Cristo". E não declara aqui alguma coisa especial ou singular — um alto nível de cristianismo. Apresenta portanto o plano normal de Deus, para o cristão, que pode ser resumido nas seguintes palavras: “Vivo não mais eu, mas Cristo vive a Sua vida em mim.”
Segundo ele, Deus nos revela claramente, na Sua Palavra, que so­mente há uma resposta para cada necessidade humana — Seu Filho, Jesus Cristo. Em toda a sua ação a nosso res­peito, Deus usa o critério de nos tirar do caminho, pondo Cristo, o Substituto, em nosso lugar. O Filho de Deus ofereceu seu Sangue ao Pai e morreu em nosso lugar, para obter o  perdão pelos nossos pecados. Portanto devemos ter nossa consciência purificada pelo Sangue. Não importa se nossos sentimentos dizem o contrário. Se confessarmos o nosso pecado, pondo-o na luz, temos que crer que o Sangue de Cristo já atuou e que não precisamos confessar confessar e confessar até nossos sentimentos avaliarem se estamos ou não perdoados. É este o fundamento que nos firmamos: Nunca devemos procurar estar limpos diante de Deus, de nossa consciência e vencer as acusações de satanás tendo por base a nossa boa conduta e sim, confiando no Sangue na obra que já foi feita por Cristo em nosso favor. Que possamos ver mais do valor do precioso Sangue de Cristo, aos olhos de Deus, pois assim venceremos até o final.
“... E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte...” Ap 12:11
Cremos, pois, que o Sangue trata objetivamente com os nossos pecados. Porém, notamos que isso não basta para caminharmos em rumo ao propósito de Deus. Só com o Sangue, continuaríamos a pecar e confessar, pecar e confessar e pecar e confessar indefinidamente. Por isso é necessário que não só nossos pecados sejam tratados, mas o pecador seja tratado. E aí que entra a cruz de Cristo. Não somos pecadores porque cometemos pecados e sim pecamos por sermos pecadores. É mais por constituição do que por ação. Há pecadores maus e pecadores bons, pecadores morais e pecadores corruptos, mas todos são igualmente pecadores. O problema não é no que fazemos, mas no que nós somos. A cruz nos liberta daquilo que somos.
A cruz diz respeito ao fato que Cristo agora vive em vez de nós, para alcançar o nosso livramento, essa é a vida na Cruz. Podemos falar, pois, de duas substituições — uma Substi­tuição na Cruz, que assegura o nosso perdão, e uma Substituição interior que assegura a nossa vitória. Ajudar-nos-á grandemente, e evitará muita confusão, conservar constantemente perante nós este fato. Deus responderá a todos os nossos problemas de uma só forma: mostrando-nos mais do Seu Filho.
A vida comunitária nesse sentido tem como objetivo apoiar cada irmão nesses propósitos, procuramos responder a cada instante a seguinte questão: Como, afinal, podemos nós morrer para nós mesmos e renascer em Cristo? Então entendemos que grandes esforços não nos libertará des­ta vida pecaminosa, o caminho sempre será reconhecer que Deus em Cristo cuidou da nossa situação. É esta a idéia contida na seguinte declaração do apóstolo Paulo: "todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batiza­dos na sua morte" (Rm 6.3)NVI. Se, porém, Deus solucionou nosso caso "em Cristo Je­sus", logo temos que estar nEle, para que isto se torne realidade eficaz, e assim surge problema igualmente gran­de. Como podemos "entrar" em Cristo? É neste sentido que Deus vem de novo em nosso auxílio. Não temos mes­mo meio algum de entrar nEle, mas o que importa é que não precisamos tentar entrar, porque já estamos nEle. Deus fez por nós o que não poderíamos fazer por nós mesmos. Ele nos colocou em Cristo. Quero recordar I Co 1.30: "Vós sois dele (isto é, de Deus), em Cristo Jesus". Não nos cabe sequer de divisar um caminho de acesso ou elaborar um plano. Deus fez os planos necessários. Não só planejou como também exe­cutou o plano. "Vós sois dele, em Cristo Jesus". Estamos nEle; portanto, não precisamos procurar entrar. É um ato divino, e está consumado.
A palavra de Deus nunca diz que nós derramamos o nosso sangue juntamente com Cristo. Na Sua obra expia­tória, perante Deus, Ele agiu sozinho. Ninguém poderia participar dele com Ele. O Senhor, no entanto, não mor­reu apenas para derramar o Seu sangue: morreu para que nós pudéssemos morrer. Morreu como nosso Represen­tante. Na Sua morte Ele incluiu a você e a mim.  A Cruz é, pois, o poder de Deus que nos transfere do pecado- Adão- para uma nova vida, uma vida santificada por Nosso Senhor Jesus Cristo. 

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