“Sendo filhos e tendo recebido a
vida de Deus, e que precisamos ser Seus imitadores como filhos amados, e
devemos em tudo revelar o Seu amor, como está escrito: “ Todos os vossos atos sejam feitos com amor.
” (1 Co 16:14)
"... e quando falamos do amor de Deus, amor que precede de Deus
devemos compreender como Paulo escreveu: “ O amor é paciente, é benigno; o
amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se
conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se
exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas
regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta.” (1 Coríntios 13:4-7).
Quando adquirimos este
entendimento sobre o amor de Deus e analisamos as nossas atitudes frente às
pessoas vemos o amor de Deus refletido em nossas ações? Ou o que podemos
observar é a prevalência da natureza e pensamento humano? Quando refletimos
sobre nossas ações o que observamos? Egoísmo, orgulho, arrogância, revolta por
ter sido traído? Perdemos facilmente a paciência, nos irritamos com facilidade,
somos grossos? Nos alegramos com a justiça ou temos nos omitido diante de tanta
injustiça, nos calamos e asseguramos somente que o nosso problema esteja
resolvido? Esperamos de fato em Deus ou queremos resolver as coisas de nossa
maneira, com a nossa politicagem e ajustando os “pauzinhos” para que a nossa
vontade seja alcançada? Se não alcançamos, culpamos as pessoas?
São estes aspectos
que temos que refletir. Estas atitudes falam de nossa maturidade, onde estamos
e o quanto temos sido e nos submetido a Deus para sermos instrumentos para o
Seu reino e para louvor da Sua glória. No que temos fixado os nossos olhos? O
que temos buscado? Posição, destaque, a nossa primazia? Ou o desejo ardente que
a vontade do Senhor se realize entre os homens? Temos de fato feito morrer a
natureza humana? Temos sido modelos para o rebanho na expressão do amor
de Deus? Ou temos usado da “igreja” para a busca e alcançar de nossos
interesses?
A inversão de
valores, o privilegiar o pensamento do mundo dentro da “Igreja” tem nos levado
a instituicionalizar o que não é instrumento de homem. Precisamos nos ver como
parte do corpo, não como donos do corpo e nem das vidas das pessoas. Existimos
e estamos no corpo para a edificação do corpo, para levar cada um a se submeter
ao Senhor a ser Seu imitador, a ser instrumento para a Sua glória. Existimos no
corpo, como membros deste, para sermos usados para a edificação, o
amadurecimento e não para determinar para onde ir, como ir, quem deve ir.
Temos que entender
que função não é cargo, e seja função ou cargo, não existem na igreja para
atender os nossos desejos e vontade mas para que haja o crescimento e amadurecimento.
Precisamos aprender que estamos no corpo, somos do corpo para em tudo
expressarmos a vida de Deus, revelarmos em nossos atos o amor de Deus, levando
todos à edificação, ao crescimento e a expressão da vontade do Pai.
Amadurecer,
crescer, ser a semelhança do Senhor deve ser o que devemos incultir em nossa
mente e levar as pessoas a agirem da mesma maneira, para que acha o caminhar, o
correr rumo ao destino que Deus tem e preparou para nós e não para que mudemos
o foco e nem priorizemos o que não faz parte do reino de Deus.
Que amadureçamos,
que haja o crescimento para que todos os nossos atos sejam expressão do amor e
da vida de Deus entre todos os irmãos, de maneira que como membro do corpo,
compromissados com o Senhor, sejamos expressão de Cristo e assim o mundo O
conheça como Senhor e Salvador, conforme Ele orou (João 17) pela unidade e para
que entendêssemos o nosso papel neste mundo.
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