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sábado, 15 de março de 2014

Todos nossos atos expressem o amor de Deus ...





“Sendo filhos e tendo recebido a vida de Deus, e que precisamos ser Seus imitadores como filhos amados, e devemos em tudo revelar o Seu amor, como está escrito: “ Todos os vossos atos sejam feitos com amor. ” (1 Co 16:14)

"... e quando falamos do amor de Deus, amor que precede de Deus devemos compreender como Paulo escreveu: “ O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes,  não se ufana, não se ensoberbece,  não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses,  não se exaspera, não se ressente do mal;  não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;  tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:4-7).

Quando adquirimos este entendimento sobre o amor de Deus e analisamos as nossas atitudes frente às pessoas vemos o amor de Deus refletido em nossas ações? Ou o que podemos observar é a prevalência da natureza e pensamento humano? Quando refletimos sobre nossas ações o que observamos? Egoísmo, orgulho, arrogância, revolta por ter sido traído? Perdemos facilmente a paciência, nos irritamos com facilidade, somos grossos? Nos alegramos com a justiça ou temos nos omitido diante de tanta injustiça, nos calamos e asseguramos somente que o nosso problema esteja resolvido? Esperamos de fato em Deus ou queremos resolver as coisas de nossa maneira, com a nossa politicagem e ajustando os “pauzinhos” para que a nossa vontade seja alcançada? Se não alcançamos, culpamos as pessoas?

São estes aspectos que temos que refletir. Estas atitudes falam de nossa maturidade, onde estamos e o quanto temos sido e nos submetido a Deus para sermos instrumentos para o Seu reino e para louvor da Sua glória. No que temos fixado os nossos olhos? O que temos buscado? Posição, destaque, a nossa primazia? Ou o desejo ardente que a vontade do Senhor se realize entre os homens? Temos de fato feito morrer a natureza humana?  Temos sido modelos para o rebanho na expressão do amor de Deus? Ou temos usado da “igreja” para a busca e alcançar de nossos interesses?

A inversão de valores, o privilegiar o pensamento do mundo dentro da “Igreja” tem nos levado a instituicionalizar o que não é instrumento de homem. Precisamos nos ver como parte do corpo, não como donos do corpo e nem das vidas das pessoas. Existimos e estamos no corpo para a edificação do corpo, para levar cada um a se submeter ao Senhor a ser Seu imitador, a ser instrumento para a Sua glória. Existimos no corpo, como membros deste, para sermos usados para a edificação, o amadurecimento e não para determinar para onde ir, como ir, quem deve ir.

Temos que entender que função não é cargo, e seja função ou cargo, não existem na igreja para atender os nossos desejos e vontade mas para que haja o crescimento e amadurecimento. Precisamos aprender que estamos no corpo, somos do corpo para em tudo expressarmos a vida de Deus, revelarmos em nossos atos o amor de Deus, levando todos à edificação, ao crescimento e a expressão da vontade do Pai.
Amadurecer, crescer, ser a semelhança do Senhor deve ser o que devemos incultir em nossa mente e levar as pessoas a agirem da mesma maneira, para que acha o caminhar, o correr rumo ao destino que Deus tem e preparou para nós e não para que mudemos o foco e nem priorizemos o que não faz parte do reino de Deus.

Que amadureçamos, que haja o crescimento para que todos os nossos atos sejam expressão do amor e da vida de Deus entre todos os irmãos, de maneira que como membro do corpo, compromissados com o Senhor, sejamos expressão de Cristo e assim o mundo O conheça como Senhor e Salvador, conforme Ele orou (João 17) pela unidade e para que entendêssemos o nosso papel neste mundo.

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