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domingo, 16 de março de 2014

Amor: Expressão da vida e conhecimento de Deus





“Nas cartas de João lemos isto de forma tão clara: “ E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.  Aquele que tem o Filho tem a vida; … ” (1 João 5:11-12)

“..., e tendo a vida de Deus a expressamos através do amor: “ E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor. ” (2 João 6)

“..., e o amor se expressa pela obediência, mas se dissermos que amamos a Deus e não amamos as pessoas, estamos enganando a nós mesmos, como está escrito: “ Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.” (1 João 5:2).

E outra coisa, só amamos porque ele nos amou primeiro, por isso não podemos dizer que amamos a Deus e ao mesmo tempo odiar o irmão. Se não podemos amar a quem vemos, como amamos a quem não vemos: (1 João 4:19-20). Por isso o entendimento claro que se nascemos de Deus, se temos o Espírito de Deus não vivemos em pecado, ou seja, não andamos de forma contrária à Sua natureza, Seus valores e virtudes, e temos a consciência que o maligno não toca em quem é filho de Deus (1 João 5:18). 

Precisamos aprender a andar pelo que já alcançamos, pelo que já aprendemos. Tendo o conhecimento e compreensão, devemos correr a carreira proposta rumo ao nosso destino, expresssando a vida de Deus em tudo que fazemos. Precisamos entender que tendo o entendimento que algo é desagradável a Deus, nós não fazemos, porque O amamos. Se entendemos que queremos servir, fazer a Sua vontade, então precisamos agir em favor das pessoas, voltar para elas e não ficar olhando para nós, para as nossas necessidades. O que somos, o modelo, a expressão da vida de Deus é fundamental como testemunho para outros. Não existe expressão da vida de Deus enquanto estivermos olhando a nossa necessidade, querendo satisfazer os nossos desejos. Somente expressamos a vida de Deus quando nos oferecemos como sacrifício vivo, quando abrimos mão de nossos desejos e vontade e passamos a olhar a necessidade, deficiência e o que podemos fazer pelos outros.

Por isso quando falamos que queremos servir a Deus está implicito: servir às pessoas, e isto quer dizer, não  fazer acepção, servir algumas e outras não. Mas sim a todas que o nosso Deus coloca diante de nós. Não podemos olhar as deficiências e falhas, mas ser um suporte, ajudá-las, desejar e trabalhar para que cresçam, amadureçam e compreendam a vontade do Pai. Quando assim agimos, então de fato, estamos amando, quando somos capazes de suportá-las, não criticá-las, não condená-las; mas compreender e trabalhar para que sejam edificadas.

Não existe qualquer possibilidade de negarmos em servir as pessoas e ainda afirmarmos que amamos a Deus, pois amar a Deus, serví-lo, implica em amar as pessoas e serví-las. Obedecer os mandamentos tem como objetivo amar as pessoas, se não amamos, não obedecemos, não fazemos a vontade de Deus, não honramos a Deus e não expressamos a Sua vida. Por isso precisamos compreender que tudo faz parte de um todo, não tem como separar as coisas e achar que estamos servindo a Deus.

Precisamos compreender, por exemplo, que o pecado não é só uma questão de não obedecer mandamentos, mas também, não viver por fé, ser omisso no ajudar as pessoas, não nos empenharmos na expressão da vida de Deus que foi em nós derramada. Conhecemos a Deus quando, na nossa jornada de crescimento e amadurecimento, expressamos a vida de Deus sem mais nem menos.

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