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domingo, 16 de março de 2014

Qual a Importância de Arrepender-se dos Pecados? Com a Palavra Hernandes Dias Lopes

Qual a Importância de Arrepender-se dos Pecados? Com a Palavra Hernandes Dias Lopes

  
In:http://ump-da-quarta.blogspot.com.br/2014/01/qual-importancia-de-arrepender-se-dos.html

 O remorso produz morte, o arrependimento vida (2 Co 7.10). O arrependimento leva o homem a fugir não apenas das conseqüências do pecado, mas sobretudo fugir do pecado. O pecado é o pior de todos os males. Por isso, precisa ser evitado, repudiado e odiado com veemência. Todos os outros males são temporais e acabam-se com a morte. O pecado não termina com a morte, pois suas conseqüências terríveis vão ser sofridas por toda a eternidade. O pecado, portanto, atenta contra o nosso maior bem no tempo e na eternidade. O pecado é pior do que a pobreza, do que a doença e do que qualquer tragédia que possa nos advir. O pecado é pior do que a morte, porque todos esses males não podem nos afastar do amor de Deus, mas o pecado nos separa de Deus (Is 59.2). O pecado atrai a ira de Deus (Rm 1.18). No pecado não há bem algum. Por isso a Bíblia nos ordena a resistir o pecado até o sangue (Hb 12.4). É melhor morrer do que pecar. Jesus disse: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” (Mt 5.29,30). Jesus sentencia ainda: “Qualquer que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mt 18.6).

         É por isso que há um brado divino em toda a Bíblia ao pecador: “Arrependei-vos!” Os portais celestiais só se abrirão para os arrependidos.
LOPES, Hernandes Dias. O Deus Desconhecido. 7º Ed. São Paulo: Z3 Editora, 2013. Cáp. 7.



Lídia Santos

Motivados pela ALEGRIA

Motivados pela ALEGRIA

 
In:http://ump-da-quarta.blogspot.com.br/2014/01/motivados-pela-alegria.html
 
Obter a alegria não é fácil. Todos nós passamos por dificuldades, tristezas, perdas, e parece impossível obter uma felicidade genuína que seja maior que tudo isso. Da mesma forma, Jesus sofreu na terra para obter alegria. A Bíblia mostra que “Em troca da alegria que lhe estava proposta, [Jesus] suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra de Deus” (Hb 12.2)’. Foi necessário ele enfrentar o caminho do calvário para experimentar a alegria.

            Que alegria era essa que Jesus esperava receber, e que por conta dessa alegria suportou a cruz? A alegria de se reunir novamente com o Pai após a ressurreição; a alegria de vencer o pecado, a morte, o diabo, visto que “despojando os principados e potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz’’; a alegria de ser exaltado sobremaneira por Deus, tendo o nome acima de todo o nome; A alegria de obter novamente a glória divina, retornando à destra de Deus. Além disso, ele viu que ao ressurgir dos mortos, reuniria muitos seguidores, que o louvarão eternamente dizendo “Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor’’. Enfim, como disse um teólogo dos nossos dias : A alegria foi o poder que motivou Jesus a levar a sua cruz.

            O mais incrível disso tudo é que Jesus não entrou na mais perfeita alegria e nos deixou na angústia. Ele, por outro lado, disse: “Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo’’ (Jo 15.11). Os que confiam em Jesus como Senhor e salvador de suas vidas regozijarão com a mesma alegria dele.

            Porém, o caminho para nós também não é fácil. A vida cristã exige entrada por uma porta estreita e um andar diário num caminho estreito. O caminho cristão não é um caminho intermediário entre dois extremos, e sim um caminho estreito entre dois precipícios. O próprio Jesus nos alertou: “No mundo, tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” e "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. É árduo, mas como a esperança da alegria proposta deu a Jesus força para suportar a cruz, a esperança da alegria que nos está proposta nos capacita a sofrer com ele.
           
          “Bem-aventurados sois, quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande é o vosso galardão nos céus” (Mt 5.11,12) Na cruz de Cristo, nossa alegria foi comprada, e hoje sofremos, padecemos, morremos a cada dia para nós mesmos e para o pecado, mas nossa recompensa será nos deleitar em Deus com a mesma alegria que Jesus tem em seu Pai. Um dia, o pecado será definitivamente deixado para trás, o mal será extinto, e não haverá mais lágrimas, tristezas, dores, tentação ou morte. Serviremos eternamente a Cristo, reinaremos com Ele no firmamento de Sua glória, na comunhão dos santos e dos anjos. Que esperança tremenda!

            Que nos gloriemos na cruz de Cristo, tomando nossa cruz, unindo-nos a Cristo na estrada do calvário, que é a estrada da verdadeira alegria, com a certeza que “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18).
Referências

BEEKE, Joel. Vencendo o Mundo. Editora Fiel
PIPER, John. A Paixão de Cristo. Editora Cultura Cristã


Felipe Augusto Lopes Carvalho
Facebook: https://www.facebook.com/felipeaugusto.lopescarvalho

Amor: Expressão da vida e conhecimento de Deus





“Nas cartas de João lemos isto de forma tão clara: “ E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.  Aquele que tem o Filho tem a vida; … ” (1 João 5:11-12)

“..., e tendo a vida de Deus a expressamos através do amor: “ E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor. ” (2 João 6)

“..., e o amor se expressa pela obediência, mas se dissermos que amamos a Deus e não amamos as pessoas, estamos enganando a nós mesmos, como está escrito: “ Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos.” (1 João 5:2).

E outra coisa, só amamos porque ele nos amou primeiro, por isso não podemos dizer que amamos a Deus e ao mesmo tempo odiar o irmão. Se não podemos amar a quem vemos, como amamos a quem não vemos: (1 João 4:19-20). Por isso o entendimento claro que se nascemos de Deus, se temos o Espírito de Deus não vivemos em pecado, ou seja, não andamos de forma contrária à Sua natureza, Seus valores e virtudes, e temos a consciência que o maligno não toca em quem é filho de Deus (1 João 5:18). 

Precisamos aprender a andar pelo que já alcançamos, pelo que já aprendemos. Tendo o conhecimento e compreensão, devemos correr a carreira proposta rumo ao nosso destino, expresssando a vida de Deus em tudo que fazemos. Precisamos entender que tendo o entendimento que algo é desagradável a Deus, nós não fazemos, porque O amamos. Se entendemos que queremos servir, fazer a Sua vontade, então precisamos agir em favor das pessoas, voltar para elas e não ficar olhando para nós, para as nossas necessidades. O que somos, o modelo, a expressão da vida de Deus é fundamental como testemunho para outros. Não existe expressão da vida de Deus enquanto estivermos olhando a nossa necessidade, querendo satisfazer os nossos desejos. Somente expressamos a vida de Deus quando nos oferecemos como sacrifício vivo, quando abrimos mão de nossos desejos e vontade e passamos a olhar a necessidade, deficiência e o que podemos fazer pelos outros.

Por isso quando falamos que queremos servir a Deus está implicito: servir às pessoas, e isto quer dizer, não  fazer acepção, servir algumas e outras não. Mas sim a todas que o nosso Deus coloca diante de nós. Não podemos olhar as deficiências e falhas, mas ser um suporte, ajudá-las, desejar e trabalhar para que cresçam, amadureçam e compreendam a vontade do Pai. Quando assim agimos, então de fato, estamos amando, quando somos capazes de suportá-las, não criticá-las, não condená-las; mas compreender e trabalhar para que sejam edificadas.

Não existe qualquer possibilidade de negarmos em servir as pessoas e ainda afirmarmos que amamos a Deus, pois amar a Deus, serví-lo, implica em amar as pessoas e serví-las. Obedecer os mandamentos tem como objetivo amar as pessoas, se não amamos, não obedecemos, não fazemos a vontade de Deus, não honramos a Deus e não expressamos a Sua vida. Por isso precisamos compreender que tudo faz parte de um todo, não tem como separar as coisas e achar que estamos servindo a Deus.

Precisamos compreender, por exemplo, que o pecado não é só uma questão de não obedecer mandamentos, mas também, não viver por fé, ser omisso no ajudar as pessoas, não nos empenharmos na expressão da vida de Deus que foi em nós derramada. Conhecemos a Deus quando, na nossa jornada de crescimento e amadurecimento, expressamos a vida de Deus sem mais nem menos.

sábado, 15 de março de 2014

Todos nossos atos expressem o amor de Deus ...





“Sendo filhos e tendo recebido a vida de Deus, e que precisamos ser Seus imitadores como filhos amados, e devemos em tudo revelar o Seu amor, como está escrito: “ Todos os vossos atos sejam feitos com amor. ” (1 Co 16:14)

"... e quando falamos do amor de Deus, amor que precede de Deus devemos compreender como Paulo escreveu: “ O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes,  não se ufana, não se ensoberbece,  não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses,  não se exaspera, não se ressente do mal;  não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;  tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:4-7).

Quando adquirimos este entendimento sobre o amor de Deus e analisamos as nossas atitudes frente às pessoas vemos o amor de Deus refletido em nossas ações? Ou o que podemos observar é a prevalência da natureza e pensamento humano? Quando refletimos sobre nossas ações o que observamos? Egoísmo, orgulho, arrogância, revolta por ter sido traído? Perdemos facilmente a paciência, nos irritamos com facilidade, somos grossos? Nos alegramos com a justiça ou temos nos omitido diante de tanta injustiça, nos calamos e asseguramos somente que o nosso problema esteja resolvido? Esperamos de fato em Deus ou queremos resolver as coisas de nossa maneira, com a nossa politicagem e ajustando os “pauzinhos” para que a nossa vontade seja alcançada? Se não alcançamos, culpamos as pessoas?

São estes aspectos que temos que refletir. Estas atitudes falam de nossa maturidade, onde estamos e o quanto temos sido e nos submetido a Deus para sermos instrumentos para o Seu reino e para louvor da Sua glória. No que temos fixado os nossos olhos? O que temos buscado? Posição, destaque, a nossa primazia? Ou o desejo ardente que a vontade do Senhor se realize entre os homens? Temos de fato feito morrer a natureza humana?  Temos sido modelos para o rebanho na expressão do amor de Deus? Ou temos usado da “igreja” para a busca e alcançar de nossos interesses?

A inversão de valores, o privilegiar o pensamento do mundo dentro da “Igreja” tem nos levado a instituicionalizar o que não é instrumento de homem. Precisamos nos ver como parte do corpo, não como donos do corpo e nem das vidas das pessoas. Existimos e estamos no corpo para a edificação do corpo, para levar cada um a se submeter ao Senhor a ser Seu imitador, a ser instrumento para a Sua glória. Existimos no corpo, como membros deste, para sermos usados para a edificação, o amadurecimento e não para determinar para onde ir, como ir, quem deve ir.

Temos que entender que função não é cargo, e seja função ou cargo, não existem na igreja para atender os nossos desejos e vontade mas para que haja o crescimento e amadurecimento. Precisamos aprender que estamos no corpo, somos do corpo para em tudo expressarmos a vida de Deus, revelarmos em nossos atos o amor de Deus, levando todos à edificação, ao crescimento e a expressão da vontade do Pai.
Amadurecer, crescer, ser a semelhança do Senhor deve ser o que devemos incultir em nossa mente e levar as pessoas a agirem da mesma maneira, para que acha o caminhar, o correr rumo ao destino que Deus tem e preparou para nós e não para que mudemos o foco e nem priorizemos o que não faz parte do reino de Deus.

Que amadureçamos, que haja o crescimento para que todos os nossos atos sejam expressão do amor e da vida de Deus entre todos os irmãos, de maneira que como membro do corpo, compromissados com o Senhor, sejamos expressão de Cristo e assim o mundo O conheça como Senhor e Salvador, conforme Ele orou (João 17) pela unidade e para que entendêssemos o nosso papel neste mundo.